Algar.
Rasga-te o dia de minhas procuras;
A epístola descrita de madrugada;
Fazendo-se ouvir os anjos desnudos,
Sinfônicas melodias de piano.
De memórias, sobre minha face;
Carinhos se firmam, delicadamente;
Trazendo-me, a alma que erra!
Num verão, de outono campestre.
Desconhecer o infinito, malicioso;
Neste peito, minha canção altiva!
Refugiado, acalmados, esmagador.
Dentre as paredes de marcas recentes,
Nossos corpos nus, suados, extasiados!
No algar, de nossos lábios correntes.