Algar.

Rasga-te o dia de minhas procuras;

A epístola descrita de madrugada;

Fazendo-se ouvir os anjos desnudos,

Sinfônicas melodias de piano.

De memórias, sobre minha face;

Carinhos se firmam, delicadamente;

Trazendo-me, a alma que erra!

Num verão, de outono campestre.

Desconhecer o infinito, malicioso;

Neste peito, minha canção altiva!

Refugiado, acalmados, esmagador.

Dentre as paredes de marcas recentes,

Nossos corpos nus, suados, extasiados!

No algar, de nossos lábios correntes.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 08/06/2015
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