Depois.

Depois.

Corpos nus perfumes se confundem;

De maciez pelas mãos encostadas,

Os risos das noites, bravas circuncisões,

De cores, nas águas germinadas.

O fim da noite, travessa as loucuras,

De pensamentos que aninam sozinhos,

Sob a vida, e devaneios de amores.

Ó cria, de minhas aventuras futuras.

Restante de minhas horas benditas,

Como os trilhos de uma esperança,

De bruços ao teu lado apaixonado.

Escrevendo o teu sorriso envolvente,

Sem a solidão que o mundo oferece,

Me ame, e não sinta, o depois.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/06/2015
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