BAILE DA VIDA

O som não era dos Mutantes,

Eu não estava de traje de gala,

Nem usava diamantes.

Dançava solitária pela passarela,

Passos errados,

Noites vazias.

O acaso nos aproximou

De maneira estranha.

O presente é esquecido

E eu nem estava de vestido.

São as armadilhas do destino,

O descaso virou sentimento

E era para ser apenas um momento.

Demorou tanto para

dois pontos estelares se encontrarem

O que nos separava era a velocidade

Da luz ou a distância de Jundiaí a

Perus?

Românticas palavras na horizontal

Paralelas a vida real

Estarei sempre vestida de azul,

Pronta para o grande baile

E imaginando qual o ritmo da

Música que amanhã dançarei

Com você.

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 14/06/2007
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