Por entre o tempo
Navego no passado
Na memória de um vento
No pensamento desterrado
 
Em tempos adormecido
Eis que hoje acordado
Dando de novo um sentido
A um amor amordaçado
 
Desejo de outrora perdido
Num mar não navegado
Por medo do desconhecido
Que habitava do outro lado
 
Mas a neblina que se assentava
Sobre a dúvida da certeza
Se ergueu como uma cortina
Deixando a nu a clareza
 
Soltei então as amarras da ansiedade
E desaportei do cais da ilusão
Assumi o leme do destino
E rumei rumo ao teu coração ….

 
valdo santos
Enviado por valdo santos em 03/06/2015
Código do texto: T5265351
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