Amor que não se mede

Amor que não se mede

Triste a cena ao me recompor

Quando disseste "não" para mim.

Foi o som do teu amargo desamor

Foi a minha morte, foi o meu fim.

Eu quis te falar algo também

Mas nem ouviste os versos meus.

Fiquei esquecido ao teu desdém,

Preso a tão inesperado adeus.

Mas me digam: quem nunca na vida

Morreu só numa noite de outono,

Rasgado o peito, a alma ferida,

Jogado ao vento frio do abandono?

"Quem não perdeu na escuridão

As luzes que antes se podia vê-las?"

Ou talvez jamais se encontrarão

Aquelas noites que haviam estrelas.

"Quem nunca morreu de amor por alguém

E por amar tanto a vida refez? "

- Por ti sempre morreria, meu bem

E renasceria por ti a cada vez.

Denis Rafael Albach

DENIS RAFAEL ALBACH
Enviado por DENIS RAFAEL ALBACH em 03/06/2015
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