Amor que não se mede
Amor que não se mede
Triste a cena ao me recompor
Quando disseste "não" para mim.
Foi o som do teu amargo desamor
Foi a minha morte, foi o meu fim.
Eu quis te falar algo também
Mas nem ouviste os versos meus.
Fiquei esquecido ao teu desdém,
Preso a tão inesperado adeus.
Mas me digam: quem nunca na vida
Morreu só numa noite de outono,
Rasgado o peito, a alma ferida,
Jogado ao vento frio do abandono?
"Quem não perdeu na escuridão
As luzes que antes se podia vê-las?"
Ou talvez jamais se encontrarão
Aquelas noites que haviam estrelas.
"Quem nunca morreu de amor por alguém
E por amar tanto a vida refez? "
- Por ti sempre morreria, meu bem
E renasceria por ti a cada vez.
Denis Rafael Albach