Amada imaginária
Quando te vejo;
Penso em te dizer;
O quanto te desejo,
E quanto quero te ter.
Mas lembro que não te conheço;
Apenas imagino como possa ser;
Logo, deixo passar os ensejos;
Vislumbrando só, outro amanhecer;
Precedido por uma noite,
Que esvai sonhos ao acordar;
E faz parecer como se real fosse,
A amada que faz o novo dia cintilar;
Vai desaparecendo como, na boca, doce;
Reaparecendo quando a escuridão retomar.