Suspeitas.
Escrevo aos anjos sobre tudo,
E, eles guardam os nossos sonhos,
Pelas folhas que sangram amores,
Abrigando nossas almas desnudas.
Ao tocarem os chãos pelos prantos,
Cobrindo o outono de flores suspeitas,
Desmedindo os aromas de linhos,
Realçam de belezas os arcos-celestes.
No entoar da alvorada crescente,
Suspiro sua alma encantadora,
Que alaga-me de belos momentos.
O meu coração desprende das cores,
Assumindo o calor do sol abrilhantado,
Selando em deva os cristais propostos.