O Elo Perdido

Um amor que nasceu de repente...

Comparado com a aurora,

Que embeleza as doces manhãs,

Maravilhando o olhar na terna planície,

Onde flores de mil cores se abrem,

Cativando com seu pólen e perfume

Colibris de diversas cores,

Em busca do seu alimento principal.

Insetos rodopiam entre elas,

Transmitindo para as flores a fertilidade...

Para dar continuidade ao ciclo natural.

Esse amor tão belo e formoso,

Não conhecia a desilusão...

Numa fusão de alma e coração,

Alimentado pela emoção...

Resguardado em cada coração.

Mas tal qual a poluição...

Que degenera o belo na natureza,

Deixando atrás de si devastação...

O amor que era belo se rompeu.

E o sentimento que os unia,

Ao quebrar essa paixão...

No elo perdido se tornou,

Na vastidão da saudade!

There Válio – 30-05-15