Sozinha

Meu canto que, canto em sofrer
parece prever a angustia por vir
meus olhos lagrimados, dos seus
“erros” e meus, pressentem o fim...

Sem acolhimento, sem você
eu não posso mais viver,  prefiro
deixar de existir. Me sinto sem
esperança sem rumo.

.... Com a vida fora do prumo e 
num silencio que parece não
ter fim. Na dor de abrir e fechar a
porta, me faz ter vergonha de mim.

Não fora por esse amor crescente
aqui não voltaria, amor que já
agoniza de sede e fome em total
inanição, vejo minha morte de,

Tanto beber o cálice da rejeição
quem dera houvesse um cantinho
no seu ombro onde eu pudesse
encontrar proteção.

E ouvir de perto as batidas do
meigo coração. Quem dera sentir
a paz dos seus lábios, o aconchego
do seu colo, ou apenas as palavras:
Estou aqui...