Dissimulante.

Então, iremos fazer,

amor nos espelhos,

De corpos nus

e confidentes carmesins!?

'Entendas minha alma senhorita'

_Soletrando alguém, não há pertencendo;

Vós sois de meu próprio inerente;

Pois verás o conjunto desta dor,

Pacífica e contadas às noites,

Negras e por seus elementos ferrolhos.

Cadê este amor bandido, cadê...!

( ... )Que por ele fazemos de tudo.

Tornes o mundo os teus pés descalços;

Onde encantarás com teus lábios.

Apoquentes os céus

profundos de nós.

Atenta naquele beijo prometido;

Empolgantes, mas atenciosos;

Avergas do prazer ó senhorita!

Dados deste sorriso falso manhoso,

Pois vistes o mundo crédulo boêmio,

Estufa nossas lágrimas persistentes.

Tu vais amanheceres,

comigo!?

( O próprio amor desforra teu peito )

Quando eu, deixar tuas palavras,

caídas, espalhadas, pelos chãos.

Ó hora pretendida astutamente;

Tenhas piedade,

dos versos arrebatantes.

Pois são e, vão, de tesos, dissimulante.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/05/2015
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