EM ALGUM LUGAR DO PASSADO
EM ALGUM LUGAR DO PASSADO
by Jorge linhaça
03/05/2005
Em algum lugar do passado,de tanto tempo esquecido
Revivo hoje as delicias e as angustias de meu primeiro amor
Paixão de criança sem as vicissitudes do tesão adulto
Amor de carinho de desejar sem nunca ter...
Platonismo reincidente por quase toda uma vida
Amor que se instalou devagarinho...sem pressa...
Amor que fazia meu pueril coração se apertar no peito
E me fazer encolher, meio sem jeito
Quando a via chegar
no seu uniforme escolar
aqueles olhinhos puxados me encantavam
os cabelos negros e lisos
e a sua timidez oriental mexiam demais comigo...
Ainda me lembro tanto do seu nome
e de como ficou encabulada, quando eu desafinado
resolvi cantar para ela no palco da escola...
" a praia estava deserta...o sol surgia no céu..."
E deserto ficou meu coração, pois ao invez de impressionala
Apenas e tão somente obscureci aquele sol nascente
minha alvorada foi para ela o poente
e jamais a pude tocar...
O encanto do poeta não existia
os versos eram aqueles das quadrinhas decoradas...
As palavras mal escritas nem ao menos se juntavam
8 anos eu tinha então
Tão menino e já sabendo a dor de uma paixão...
Nunca senti seu abraço
nunca me deitei no seu regaço
jamais senti seus lábios tocando os meus
nem nas brincadeiras de beijo abraço e aperto de mão...
Ela mudou-se de minha rua
Nunca mais a vi nem soube dela
mas no meu coração ficou marcada,
como em uma tela
a saudade de quem um dia foi aquela
que primeiro roubou meu coração.
EM ALGUM LUGAR DO PASSADO
by Jorge linhaça
03/05/2005
Em algum lugar do passado,de tanto tempo esquecido
Revivo hoje as delicias e as angustias de meu primeiro amor
Paixão de criança sem as vicissitudes do tesão adulto
Amor de carinho de desejar sem nunca ter...
Platonismo reincidente por quase toda uma vida
Amor que se instalou devagarinho...sem pressa...
Amor que fazia meu pueril coração se apertar no peito
E me fazer encolher, meio sem jeito
Quando a via chegar
no seu uniforme escolar
aqueles olhinhos puxados me encantavam
os cabelos negros e lisos
e a sua timidez oriental mexiam demais comigo...
Ainda me lembro tanto do seu nome
e de como ficou encabulada, quando eu desafinado
resolvi cantar para ela no palco da escola...
" a praia estava deserta...o sol surgia no céu..."
E deserto ficou meu coração, pois ao invez de impressionala
Apenas e tão somente obscureci aquele sol nascente
minha alvorada foi para ela o poente
e jamais a pude tocar...
O encanto do poeta não existia
os versos eram aqueles das quadrinhas decoradas...
As palavras mal escritas nem ao menos se juntavam
8 anos eu tinha então
Tão menino e já sabendo a dor de uma paixão...
Nunca senti seu abraço
nunca me deitei no seu regaço
jamais senti seus lábios tocando os meus
nem nas brincadeiras de beijo abraço e aperto de mão...
Ela mudou-se de minha rua
Nunca mais a vi nem soube dela
mas no meu coração ficou marcada,
como em uma tela
a saudade de quem um dia foi aquela
que primeiro roubou meu coração.