Safira.

Ó condessa do sol noturno sonhado,

Porquê, me tens nos teus abraços ismo;

Na criva dos teus perfumes adocicantes,

Elabores a primavera pacífica.

Lá donde fores menina feito roseira,

Espinhosa paixão em doces pétalas,

Largas, o meu peito entreaberto;

Em dias, de, porquês, sois carinhosa.

Descrevas da minh'alma melindrosa,

Este laço que acercam teus lábios,

Covada de minhas veias saltitantes.

Terças ó estrela de minha dor,

Pois és, bela, pelos dias grandiosos!

És tu, ó safira, a minha carmona.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 27/05/2015
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