ÁGUAS DE MAIO

Direto do meu abandono

Já no finalzinho do outono

Quando as águas de maio despencam

São as flores que caiem e rolam

Sãos minhas mágoas que descolam

E os ventos do norte que ventam

É a saudade que corta no peito

Que apunhala e não tem jeito

E deixa o coração esfacelado

Por minha amada que não volta

O grito da garganta se solta

Que se ouve o eco do outro lado

Só com a volta da amada

Que encontrará a cancela derrubada

E o papagaio que não mais fala

Estarei sempre te esperando

Pois vivo a noite inteira sonhando

Que até deixo aberta a porta da sala!

Escrito as 19:48 hrs., de 27/05/2015 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 27/05/2015
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