ÁGUAS DE MAIO
Direto do meu abandono
Já no finalzinho do outono
Quando as águas de maio despencam
São as flores que caiem e rolam
Sãos minhas mágoas que descolam
E os ventos do norte que ventam
É a saudade que corta no peito
Que apunhala e não tem jeito
E deixa o coração esfacelado
Por minha amada que não volta
O grito da garganta se solta
Que se ouve o eco do outro lado
Só com a volta da amada
Que encontrará a cancela derrubada
E o papagaio que não mais fala
Estarei sempre te esperando
Pois vivo a noite inteira sonhando
Que até deixo aberta a porta da sala!
Escrito as 19:48 hrs., de 27/05/2015 por