MOLDURA

Meu gosto.

O meu jeito.

O meu peito...

Que arde por dentro

Te ama,ao quadrado.

Te pinta um quadro

Num piscar de olhos.

Sou assim...

Essa janela.

Me descobris-te, assim.

Não tenho juízo.

Não tem aviso...

Que me detenha.

Quando a senha...

É você.

Não tenho paredes.

Não tenho cortinas.

Quando é você,quem me

Vê.

Ningém me "abre" assim...

Só você.

Se hoje,sonho assim...

É porque,desvendas-te

A minha alma de criança.

A minha doce lembrança

Que eu sempre fui tua.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 13/06/2007
Código do texto: T525698
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