COMO HEI DE...

O meu depois acabei por deixá-lo

para trás e nele pensar depois, sua

carranca era feia de mais assim como

o céu quando anuncia chuvas torrenciais.

Preocupei-me sim com ele por mostrar

seu aspecto desmoronado, amargurado

e em farrapos, sozinho arquejando moribundo

que ao longo se ouvia seus fúnebres lamentos.

Mas em seguida, passei a dedicar-lhe maior

atenção por ser deplorável o seu estado,

contudo sem demonstrar preocupação o que

vinha sofrendo foi questão de segundos...

Não foi por ser volúvel, o desempenho foi

resultado de uma atuação primária, afinal

minha alma antes ou depois do meu depois

nunca foi selvagem...

Pois bem, alegria, bem estar, maior intensidade

em minhas manhãs, "pois como hei de eu,"

a partir do momento em que mostraste as

costas pudesse viver depois que partiste?

Assim, há em meu ser crepúsculos e auroras...

Wil
Enviado por Wil em 27/05/2015
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