Destino.
O quão amável e odioso, pode ser o destino.
Me dá uma boa vara, uma boa isca.
Um raro domingo de sol, para pescar.
Porém, só me permite pescar, no raso.
Limita-me, a pequena parte lodosa.
Longe dos peixes ornamentais, que tanto desejo.
Ah, me dá braços, braços longos.
Mas, não longos o suficiente, para te alcançar.
E era tudo o que mais queria.
No entanto, me permite vê-la.
É de um sadismo, que compactuo.
Pois não me surgem, novas maneiras.
Quantos ditados populares, poderíamos usar?
Todos vagos, apenas andarilhos.
Cheios de sentidos, quase propositais.
Incrível, como se encaixam, tão certeiros.
Mais uma, de muitas obras do acaso.
O quão amável o odioso, pode ser o destino.