Desamores d'amores.

Despertes os desamores d'amores,

Dentre o tempo da lua maldita,

Ó estrela perdida deste coração;

Longes és, minha escolhida andarilha.

Sob as velas do teu quarto inquietante;

Me olhas perdidamente nos lábios

Carente o meu corpo, ti pede,

De momentos, no seu amor vaidoso.

Os azuis das turquesas há alucinações,

E deste lado sou teu caminho,

Algemado por teu corpo desnudo.

Pois cintilas minhas veias tortuosas,

E de poucos, caio nos teus abraços;

Tendo na sua paixão, o meu desfalecer.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/05/2015
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