Voyeur
Quando contra a luz caminhas displicente,
Com o contorno de tuas coxas encimadas
Vejo nas marcas em vê da saia transparente
A simetria de tuas nádegas, mulher amada.
No alternar de teus passos a minha frente,
Por momentos as diviso, por entre fendas,
Absorto a contemplar tua beleza, silente,
Voyeur a explorar incontrito tuas sendas.
E ao sentares, no entrecruzar de tuas pernas,
Momento mágico, vislumbro tua essência,
Contida em rendas a me convidar, terna.
Não mais voyeur contido, ora sou sátiro aflito
Tombo-te na areia, a suprir mútuas carências,
Na cadência do amor que nos conduz ao infinito.
Quando contra a luz caminhas displicente,
Com o contorno de tuas coxas encimadas
Vejo nas marcas em vê da saia transparente
A simetria de tuas nádegas, mulher amada.
No alternar de teus passos a minha frente,
Por momentos as diviso, por entre fendas,
Absorto a contemplar tua beleza, silente,
Voyeur a explorar incontrito tuas sendas.
E ao sentares, no entrecruzar de tuas pernas,
Momento mágico, vislumbro tua essência,
Contida em rendas a me convidar, terna.
Não mais voyeur contido, ora sou sátiro aflito
Tombo-te na areia, a suprir mútuas carências,
Na cadência do amor que nos conduz ao infinito.