Fingida

Há um gemido que não cessa

Uma vontade incontrolável de algo

Uma urgência nos sentidos, de olhar-te

Toca-te, ouvir tua voz

Há algo que está preso, sufocado,

não explico

Foge do entender

Insaciável agonia

Não há mais tempo

esgotou-se todos os minutos

Não resta mais nenhum segundo

O Sol que se procura, jamais existiu

Apenas utopias de uma sonhadora

Uma fingida, de versos fingidos

Ou uma eterna apaixonada

Há capítulos a serem escritos

sentimentos utópicos

Fantasias então

Jamais saberei...

Escrevi ouvindo: Chicago - Hard To Say I'm Sorry

Isabel Tanis
Enviado por Isabel Tanis em 25/05/2015
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