Fingida
Há um gemido que não cessa
Uma vontade incontrolável de algo
Uma urgência nos sentidos, de olhar-te
Toca-te, ouvir tua voz
Há algo que está preso, sufocado,
não explico
Foge do entender
Insaciável agonia
Não há mais tempo
esgotou-se todos os minutos
Não resta mais nenhum segundo
O Sol que se procura, jamais existiu
Apenas utopias de uma sonhadora
Uma fingida, de versos fingidos
Ou uma eterna apaixonada
Há capítulos a serem escritos
sentimentos utópicos
Fantasias então
Jamais saberei...
Escrevi ouvindo: Chicago - Hard To Say I'm Sorry