Presença distante
E, de repente,
O presente se faz passado,
Em momento inesquecível
Que jamais deveria ser lembrado.
Fantasmas adormecidos, assustados,
Latentes de infância distante
Refletem no espelho do quarto vazio
E ressurgem, retornam, assustam.
O silencio grita no meio da noite,
Ecoa no vácuo, materializa-se no éter,
Flutua no mais profundo da alma,
Aprofunda-se em rugas na face,
Solidifica-se em lágrimas fluidas.
Luz que faz sombra na própria escuridão...
Calor de corpo gelado
Em lençóis de cama, revoltos,
Marcados, movimentos paralisados
Perfume que se faz lembrança,
Gemido que se faz silente,
Juras solenes descumpridas
Presença que se faz ausente.
Você se foi – adeus!!!
E, de repente,
O presente se faz passado,
Em momento inesquecível
Que jamais deveria ser lembrado.
Fantasmas adormecidos, assustados,
Latentes de infância distante
Refletem no espelho do quarto vazio
E ressurgem, retornam, assustam.
O silencio grita no meio da noite,
Ecoa no vácuo, materializa-se no éter,
Flutua no mais profundo da alma,
Aprofunda-se em rugas na face,
Solidifica-se em lágrimas fluidas.
Luz que faz sombra na própria escuridão...
Calor de corpo gelado
Em lençóis de cama, revoltos,
Marcados, movimentos paralisados
Perfume que se faz lembrança,
Gemido que se faz silente,
Juras solenes descumpridas
Presença que se faz ausente.
Você se foi – adeus!!!