Bonequinha.
No meio, da multidão lá vem você,
De passos leves, e, cabelos soltos;
Bonequinha de pano do meu viver;
Perfeita, Carinhosa, Desejante.
Deixe-me em teus abraços carentes,
Escutando o meu coração saltitar,
Hoje e sempre, retorna por ti!
Tendo minha alma sob tua face.
O sol forte, entre as nuvens amigas,
Abraçadas de cores carmesins;
Correndo sob o medo da paixão.
Fluindo nos lábios os cantinhos,
Da calçada, que fica, indignada!
De uma valsa que sorri aos céus.