Plenilúnio
Semiencoberta por nuvens, talvez pudica
Como se por veste diáfana, transparente,
A lua, em plenilúnio, ao que tudo indica,
Vai-se descobrindo aos poucos, de repente.
Como se fôra a mulher amada adormecida,
No esplendor de sua beleza sobre o leito,
Bocejante, sensual, por fim ei-la despida
Acelerando meu coração dentro do peito.
Raios fúlgidos que de seus olhos emanam,
Em busca do brilho dos meus... lábios rubros
Que se abrem em um sorriso e me ufanam,
Balbuciante, sussurrando convites sem pudor.
E num abraço terno eu a envolvo e a cubro,
Iluminados pela lua neste momento de amor.
Semiencoberta por nuvens, talvez pudica
Como se por veste diáfana, transparente,
A lua, em plenilúnio, ao que tudo indica,
Vai-se descobrindo aos poucos, de repente.
Como se fôra a mulher amada adormecida,
No esplendor de sua beleza sobre o leito,
Bocejante, sensual, por fim ei-la despida
Acelerando meu coração dentro do peito.
Raios fúlgidos que de seus olhos emanam,
Em busca do brilho dos meus... lábios rubros
Que se abrem em um sorriso e me ufanam,
Balbuciante, sussurrando convites sem pudor.
E num abraço terno eu a envolvo e a cubro,
Iluminados pela lua neste momento de amor.