Onde e como
Onde me esconder desta dor infinita
Que me lacera a alma, que geme, que grita,
Que chora, que me dilacera os sentidos,
Se o silêncio de sua voz,
Riso cristalino emudecido,
Ainda ecoa em meus ouvidos?
Onde me refugiar da luz que irradia
De seus olhos, fonte de beleza, ora cerrados,
Se ela invade, em noites insones, de nostalgia,
As trevas de minha tristeza;
Onde me esconder da luz de seu sorriso,
Se ele ainda brilha nas noites de minha solidão?
Onde me esconder de seu perfume,
Que em um abraço terno, fraterno, amigo
me inebriou a cada momento,
por toda uma vida, se ainda as flores o exalam,
o orvalho da manhã o catalisa,
e se esparge com o vento?
Onde me esconder de você, brisa suave,
Raio de luz que me envolve num abraço
E me aquece o corpo, a alma, com zelo;
Como me esconder de você,
Que me afaga e acaricia a face,
E, brincando, me desalinha os cabelos?
Como não senti-la, minha primeira estrela,
Que brilha em minhas noites de saudade,
se entre lágrimas incontidas posso vê-la
A cada instante, em todos os recantos...
Se você, que era só alegria, contudo,
Foi-se, deixando-me, triste legado,
Um canto mudo, um sorriso de pranto?
Onde me esconder de sua ausência
Que se faz presente a cada momento,
Em cada segundo de minha vida,
Onde me esconder deste silêncio
Que grita em meus ouvidos,
Que ressoa em meus sentidos?
Onde me esconder de você,
Se você é parte de meu próprio corpo,
Se você é eu, eu você, se você está em mim,
Trágica e mágica simbiose que nos faz distantes, juntos,
Que nos faz efêmeros, porém eternos,
Que nos faz início, nos fez meio, nos fez fim.
Onde me esconder desta dor infinita
Que me lacera a alma, que geme, que grita,
Que chora, que me dilacera os sentidos,
Se o silêncio de sua voz,
Riso cristalino emudecido,
Ainda ecoa em meus ouvidos?
Onde me refugiar da luz que irradia
De seus olhos, fonte de beleza, ora cerrados,
Se ela invade, em noites insones, de nostalgia,
As trevas de minha tristeza;
Onde me esconder da luz de seu sorriso,
Se ele ainda brilha nas noites de minha solidão?
Onde me esconder de seu perfume,
Que em um abraço terno, fraterno, amigo
me inebriou a cada momento,
por toda uma vida, se ainda as flores o exalam,
o orvalho da manhã o catalisa,
e se esparge com o vento?
Onde me esconder de você, brisa suave,
Raio de luz que me envolve num abraço
E me aquece o corpo, a alma, com zelo;
Como me esconder de você,
Que me afaga e acaricia a face,
E, brincando, me desalinha os cabelos?
Como não senti-la, minha primeira estrela,
Que brilha em minhas noites de saudade,
se entre lágrimas incontidas posso vê-la
A cada instante, em todos os recantos...
Se você, que era só alegria, contudo,
Foi-se, deixando-me, triste legado,
Um canto mudo, um sorriso de pranto?
Onde me esconder de sua ausência
Que se faz presente a cada momento,
Em cada segundo de minha vida,
Onde me esconder deste silêncio
Que grita em meus ouvidos,
Que ressoa em meus sentidos?
Onde me esconder de você,
Se você é parte de meu próprio corpo,
Se você é eu, eu você, se você está em mim,
Trágica e mágica simbiose que nos faz distantes, juntos,
Que nos faz efêmeros, porém eternos,
Que nos faz início, nos fez meio, nos fez fim.