Metamorfose
Como tímida crisálida, contida no vestido que te confina,
Te vejo ao longe, hesitante a caminhar em minha direção,
Correndo agora, a sorrir feliz com este teu jeito de menina,
Que me encanta, me enternece e me repleta de emoção.
Tu te atiras lépida em meus braços, em um abraço terno,
Pescoço envolto, pernas alçadas no mais louco rodopio,
Beijo teus lábios, por instante fugaz que se faz eterno,
No brilho de teus olhos então o fulgor de fêmea no cio.
Braços ao céu, não mais crisálida, és agora borboleta,
Com a satirídea transparência de frágeis asas coloridas,
Metamorfose plena a realçar os encantos de tuas facetas.
No despir de vestes a voar como feromônios de amores,
Tu te aproximas, serena, dolente, fremente, ora acolhida
Simbiose plena de nossas essências: borboleta, néctares e flores
Como tímida crisálida, contida no vestido que te confina,
Te vejo ao longe, hesitante a caminhar em minha direção,
Correndo agora, a sorrir feliz com este teu jeito de menina,
Que me encanta, me enternece e me repleta de emoção.
Tu te atiras lépida em meus braços, em um abraço terno,
Pescoço envolto, pernas alçadas no mais louco rodopio,
Beijo teus lábios, por instante fugaz que se faz eterno,
No brilho de teus olhos então o fulgor de fêmea no cio.
Braços ao céu, não mais crisálida, és agora borboleta,
Com a satirídea transparência de frágeis asas coloridas,
Metamorfose plena a realçar os encantos de tuas facetas.
No despir de vestes a voar como feromônios de amores,
Tu te aproximas, serena, dolente, fremente, ora acolhida
Simbiose plena de nossas essências: borboleta, néctares e flores