Troncos de vida amputados

Ressurgem no ocaso das rotas

nas pontas dos teus dedos

a nudez de beijos soltos

e de repente os teus olhos ficam lá…

Onde o mar começa!

Além do Tejo crescem rios

águas límpidas, impossibilidade de sonetos

palavras, leituras rubras ou sonhos…vagabundos.

E me questiono ao amputar troncos da vida:

Será que desmesuradamente penso que me lês?

Helena Correia
Enviado por Helena Correia em 20/05/2015
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