Sertão
No verde vale da infância
Entre as flores da floresta
Lembrança ainda restam
Do meu tempo de criança
Que não volta nunca mais.
A boiada no curral, os viçosos
Laranjais, Dona Maria a parteira
Receitando chá de erva cidreira
Nos partos ainda normais.
As novenas nas choupanas
Entre os cafezais, o pé de amoras
Maduras, os frutos dos ingás
Nas alturas difíceis de apanhar.
Meu pai o tropeiro gritava,
Oferecia pousada
No silêncio da fazenda,
Surgiam contos de fadas
Eu nada ntendia,
Mas na contenda entrava
O amor era pra mim
Naquele casarão sem fim
A grande paixão,
Que entre flores da floresta
Cortando o chapadão
Trago até hoje dentro de mim.
No verde vale da infância
Entre as flores da floresta
Lembrança ainda restam
Do meu tempo de criança
Que não volta nunca mais.
A boiada no curral, os viçosos
Laranjais, Dona Maria a parteira
Receitando chá de erva cidreira
Nos partos ainda normais.
As novenas nas choupanas
Entre os cafezais, o pé de amoras
Maduras, os frutos dos ingás
Nas alturas difíceis de apanhar.
Meu pai o tropeiro gritava,
Oferecia pousada
No silêncio da fazenda,
Surgiam contos de fadas
Eu nada ntendia,
Mas na contenda entrava
O amor era pra mim
Naquele casarão sem fim
A grande paixão,
Que entre flores da floresta
Cortando o chapadão
Trago até hoje dentro de mim.