Extase de Amor
Quero tomar tua mão e caminhar pela praia deserta,
deixando marcados os nossos passos na areia,
com a espuma das ondas teus pés beijando;
e a suave brisa da tarde, nesta hora incerta,
murmurando em nossos ouvidos cantos de sereia,
conduza-nos a ninhos recônditos, namorados, sonhando.
Quero sentir-te apoiar a cabeça em meus ombros
e, em doce enlevo, ver no horizonte o sol se por,
tingindo de prata o azul do mar; e uma lua cheia,
tímida, prenhe de esperanças nos verá, como crianças,
escrever teu nome, construir castelos, rolar na areia,
cantar versos, odes, sonetos e canções de amor.
Quero tomar-te em meus braços e em um abraço
infinito, sentir teus seios apertarem-se em meu peito;
com carinho, beijar-te os olhos, lóbulos e lábios,
beijar tua boca, inebriar-me e sentir-me fraco,
sentir-me criança, tolo, aninhar-me no leito
de teu colo, de teu ventre, perder-me em teus braços.
Quero desnudá-la de tuas vestes, peça a peça,
desfolhando sedas, deixá-las levar pelo vento,
sentir o cetim de tua pele roçando na minha,
a respiração ofegante, teus olhos súplices,
chorando, lábios entreabertos pedindo, soluçando,
negando, o corpo tremendo, tombando, caindo, rainha.
Quero beijar teu colo, inebriar-me em teu perfume,
deslizar as mãos pelas curvas de teu corpo dourado,
subir ao cume de teus montes; beijar teus seios,
sugar teu néctar, submergir no mais profundo dos teus vales,
ouvi-la sugerir, oferecer, negar, sem queixumes,
felina, ferina, implorando carícias, descontrolados
neste amor sem pudor, sem temor, livre, sem receios...
E, em um frêmito final, seremos levados,
em espiral crescente para o azul infinito,
corpos suados, unidos, olhos vidrados, sem cor,
mãos entrelaçadas, cabelos desfeitos,
lábios rubros, faces pálidas, grito incontido...
E, na areia branca, nossos corpos, exaustos,
repousam, amantes, amados, em um êxtase de amor.
Quero tomar tua mão e caminhar pela praia deserta,
deixando marcados os nossos passos na areia,
com a espuma das ondas teus pés beijando;
e a suave brisa da tarde, nesta hora incerta,
murmurando em nossos ouvidos cantos de sereia,
conduza-nos a ninhos recônditos, namorados, sonhando.
Quero sentir-te apoiar a cabeça em meus ombros
e, em doce enlevo, ver no horizonte o sol se por,
tingindo de prata o azul do mar; e uma lua cheia,
tímida, prenhe de esperanças nos verá, como crianças,
escrever teu nome, construir castelos, rolar na areia,
cantar versos, odes, sonetos e canções de amor.
Quero tomar-te em meus braços e em um abraço
infinito, sentir teus seios apertarem-se em meu peito;
com carinho, beijar-te os olhos, lóbulos e lábios,
beijar tua boca, inebriar-me e sentir-me fraco,
sentir-me criança, tolo, aninhar-me no leito
de teu colo, de teu ventre, perder-me em teus braços.
Quero desnudá-la de tuas vestes, peça a peça,
desfolhando sedas, deixá-las levar pelo vento,
sentir o cetim de tua pele roçando na minha,
a respiração ofegante, teus olhos súplices,
chorando, lábios entreabertos pedindo, soluçando,
negando, o corpo tremendo, tombando, caindo, rainha.
Quero beijar teu colo, inebriar-me em teu perfume,
deslizar as mãos pelas curvas de teu corpo dourado,
subir ao cume de teus montes; beijar teus seios,
sugar teu néctar, submergir no mais profundo dos teus vales,
ouvi-la sugerir, oferecer, negar, sem queixumes,
felina, ferina, implorando carícias, descontrolados
neste amor sem pudor, sem temor, livre, sem receios...
E, em um frêmito final, seremos levados,
em espiral crescente para o azul infinito,
corpos suados, unidos, olhos vidrados, sem cor,
mãos entrelaçadas, cabelos desfeitos,
lábios rubros, faces pálidas, grito incontido...
E, na areia branca, nossos corpos, exaustos,
repousam, amantes, amados, em um êxtase de amor.