Restante.

Os corpos neste jardim aconchegante,

De silêncios em primavera cantada,

São pétalas caindo sob a maciez;

De relíquias a nos valorizar.

Pisca os ventos de ilusões vazios,

Neste desejo de minhas palavras,

Atenho meus lábios a anunciar-te;

Felicidade, nestes chãos, são frequentes.

Onde vais, mulher, por ti, atreverei-me;

Nestes teus seios de desejos assistidos,

Cobrindo-a de perfumes encarecidos.

A lua passageira veste véu,

Gruda-me, aos brilhos de elegância!

Dizente, para o vinho, sois restante.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/05/2015
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