Amor

Colho em teu canteiro flores

Com elas o cansaço da monocromia de seus amores

Quando em teu uma atrofiada e desbotada flor vem emergir

Destilo-a dando ao meu coração um ressurgir

Ébrio, afogo-me em seus defeitos

De talos corroídos e espinhos sobre o peito

Cansado, destilo-a novamente

E volto a colher teu canteiro sorridente

TVeiga
Enviado por TVeiga em 19/05/2015
Reeditado em 19/05/2015
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