Mãos que esperam

Mãos que Esperam

Ouvia uma cantiga ao luar,

Magia havia naquele lugar,

Cá comigo me pus a cismar

Das mãos no violão a tocar!

Acordes sonoros de um tom

Estranho a enfeitiçar o olhar

Perdido na razão de um som

Disperso no tempo a cantar!

Compunha então, ao amor,

Uma música prá ser ouvida,

Amparo à tão grande dor...

Pedia os pontilhados à vida!

Acalenta a flor do ano então,

Na ação da estação primavera

Que lindo que era esta canção

Às mãos em tempo de espera!

Valdir Merege
Enviado por Valdir Merege em 19/05/2015
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