Doce deleite
Como começou? Quisera eu saber,
E que importa?
E por mais que force a memória,
Ainda tão recente, não consigo lembrar;
No contato casual, etéreo, fugaz,
Naquele momento de buscas de paz,
Ou no beijo leviano lançado ao éter,
sem compromisso,
captado, sentido e retribuido?
Quem sabe, na resposta,
com uma palavra adequada talvez,
Na sensibilidade aflorada,
Em feromônios despertados,
Em um sorriso? Não sei...
Como explicar o inexplicável,
De tudo que não foi dito mas entendido,
De tudo que não foi mostrado, mas foi visto
De tanto guardado, mas sentido e pressentido
De tudo ainda não vivido mas eternamente lembrado...
Talvez, quem sabe, na expressão de um olhar maroto,
Gaiato, sensível, delicado,
Inteligente, ávido, dativo, receptivo,
Prenhe de promessas a serem cumpridas.
Talvez, quem sabe ?
Talvez, quem sabe, no logo depois,
Você em meus braços, cabeça em meus ombros,
Pura emoção, no momento de um carinho cúmplice,
De um afago discreto, em um vagar pelo infinito
Pelas vias dos acordes,
Abraçados, suave enlevo,
Doce deleite...
Talvez, diria também, nos momentos seguintes,
Mergulhados na imensidão de um olhar perdido
No horizonte, em um look-of-love
Que nos penetra, atravessa, devassa,
Sugere, insinua, promete, cumpre...
Talvez nunca o saibamos e também que importa,
Se o foi ou o é o presente, ou quem sabe o futuro,
Quando mãos dadas, doces namorados, enamorados,
Juras de amor antes caladas, guardadas,
Agora ditas e sabe-se bem porque,
Você, mulher completa, mulher repleta,
Estrela derradeira, amiga e companheira...
menina indefesa, agora protegida e amada,
caminha a meu lado, em nosso caminho,
descalça na praia...
Como começou? Quisera eu saber,
E que importa?
E por mais que force a memória,
Ainda tão recente, não consigo lembrar;
No contato casual, etéreo, fugaz,
Naquele momento de buscas de paz,
Ou no beijo leviano lançado ao éter,
sem compromisso,
captado, sentido e retribuido?
Quem sabe, na resposta,
com uma palavra adequada talvez,
Na sensibilidade aflorada,
Em feromônios despertados,
Em um sorriso? Não sei...
Como explicar o inexplicável,
De tudo que não foi dito mas entendido,
De tudo que não foi mostrado, mas foi visto
De tanto guardado, mas sentido e pressentido
De tudo ainda não vivido mas eternamente lembrado...
Talvez, quem sabe, na expressão de um olhar maroto,
Gaiato, sensível, delicado,
Inteligente, ávido, dativo, receptivo,
Prenhe de promessas a serem cumpridas.
Talvez, quem sabe ?
Talvez, quem sabe, no logo depois,
Você em meus braços, cabeça em meus ombros,
Pura emoção, no momento de um carinho cúmplice,
De um afago discreto, em um vagar pelo infinito
Pelas vias dos acordes,
Abraçados, suave enlevo,
Doce deleite...
Talvez, diria também, nos momentos seguintes,
Mergulhados na imensidão de um olhar perdido
No horizonte, em um look-of-love
Que nos penetra, atravessa, devassa,
Sugere, insinua, promete, cumpre...
Talvez nunca o saibamos e também que importa,
Se o foi ou o é o presente, ou quem sabe o futuro,
Quando mãos dadas, doces namorados, enamorados,
Juras de amor antes caladas, guardadas,
Agora ditas e sabe-se bem porque,
Você, mulher completa, mulher repleta,
Estrela derradeira, amiga e companheira...
menina indefesa, agora protegida e amada,
caminha a meu lado, em nosso caminho,
descalça na praia...