CANTIGA


Nem que seja de ninar de roda ou mesmo de viola,
Faz bem ao ente amigo companheiro solitário.
Amiga amizade amiga amante eventual pouco
Importa, vale ouvir a cantiga entoada no belo
Instrumental aprendizagem adquirida, prazer vital.

Não há explicação a falta da cantiga pelo fato da
Exclusão na página criada com afeto no capricho.
Atitude gelada, fria sem compaixão revira tudo.
Haveria a continuação sem engano, amigável.
Simplesmente se cala indiferente ao amor amante.

Tudo por imposição de outrem gera desamor.
Geme-se sem dor e preserva desejo na justa
Medida, regando fervorosamente em cantiga.
Na terra de ninguém pulsa sangrando o ser.
Perde-se a esperança em busca faltosa de algo.

Dizem que não se trai se vinga para a fila andar.
Em se tratando de amor de bom tamanho se fica.
A lei do retorno é verdadeira, não falha é imposta.
Anda-se devagar, pois já teve pressa por amar
Demais sabendo ilusão na cantiga começada.
Sempre executada por juras de amor enganoso.

Anjo protetor aparece abraçando tentativa de ajudar.
É um iluminado contagiando felicidade, mas não há
Indagações pertinentes aos amores desenganos.
A cantiga é acalento nas horas emotivas melodiosas
Com partitura faz valer lembranças dos anos de outrora.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 18/05/2015
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