Detonados
Tu me enlouqueces com este teu jeito de menina,
Com trejeitos de mulher e insinuas, muito sacana,
Fantasias a realizar, recônditas, quando nua e felina,
Te lanças sobre mim, incontida, com fúria diluviana.
Corpos perdidos de desejos encontrados na cama,
Côncavos e convexos a preencherem os vazios,
Contagem regressiva ao avanço da ávida flama,
A se consumirem, autófagos, no crepitar dos cios.
Absorto ao sorver teu néctar, pura nitroglicerina,
Sinto teus lábios ávidos a sugar-me a dinamite,
Contagem regressiva à explosão em que culmina.
E quando por fim exauridos e os desejos saciados,
Na paz sucedânea ao caos deste amor sem limites,
Sobre o lençol ,nossos corpos esparsos... detonados!
Tu me enlouqueces com este teu jeito de menina,
Com trejeitos de mulher e insinuas, muito sacana,
Fantasias a realizar, recônditas, quando nua e felina,
Te lanças sobre mim, incontida, com fúria diluviana.
Corpos perdidos de desejos encontrados na cama,
Côncavos e convexos a preencherem os vazios,
Contagem regressiva ao avanço da ávida flama,
A se consumirem, autófagos, no crepitar dos cios.
Absorto ao sorver teu néctar, pura nitroglicerina,
Sinto teus lábios ávidos a sugar-me a dinamite,
Contagem regressiva à explosão em que culmina.
E quando por fim exauridos e os desejos saciados,
Na paz sucedânea ao caos deste amor sem limites,
Sobre o lençol ,nossos corpos esparsos... detonados!