Duplicando.

Por haver ás idas dos mormaços,

Enamora-me este seu coração,

Acuado nos teus braços ligeiros,

Tenho memórias reféns da vida.

E, me sobra um lugar longínquo,

Ali naquele meu coração traiçoeiro,

Abaixo da flor aos meus pensamentos,

De gotas nas pelves das pétalas.

Assisto o trair de suas mãos,

Abrindo toda a ocasião,

Alçando meus lábios dentre os seus.

Advindo siso, que cá, nos outorga,

Duplicando amor em noites calmas!

Avergando à dor toda a separação.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/05/2015
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