D'aurora Suplicante.
As flores escurecendo as horas,
E aqui, em nosso quarto sintonias;
De canções à noite que está ofegante,
Caindo de novelos pelos chãos.
Um brinde ao tinto adocicante,
Nossas almas, tocando nos cristais,
Refletindo pelos lábios, o sabor.
Belas e suaves gotas amanhecidas.
Nuas, de perfumes dentre as veias,
Desvia, os corações d'aurora suplicante;
Resvalam de começos pelos corpos.
Amanhece o desejo ao piano,
Descobertos dos trincos da beleza,
Pois cá, estamos, de corpos desnudos.