D'aurora Suplicante.

As flores escurecendo as horas,

E aqui, em nosso quarto sintonias;

De canções à noite que está ofegante,

Caindo de novelos pelos chãos.

Um brinde ao tinto adocicante,

Nossas almas, tocando nos cristais,

Refletindo pelos lábios, o sabor.

Belas e suaves gotas amanhecidas.

Nuas, de perfumes dentre as veias,

Desvia, os corações d'aurora suplicante;

Resvalam de começos pelos corpos.

Amanhece o desejo ao piano,

Descobertos dos trincos da beleza,

Pois cá, estamos, de corpos desnudos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 16/05/2015
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