Aprendendo a amar
Por muito tempo, confesso, amaldiçoei seu amor,
Pelo desamor nele contido, por sua imensa perfídia,
Por tantos carinhos negados, pela indiferença a minha dor,
Por tantos beijos roubados, e a meus apelos sua desídia.
Desiludido, jurei a mim mesmo nunca mais amar.
Prometi-me esquecê-la, prometi nunca mais vê-la,
Perdi-me em meus descaminhos, sem rumo, sem lar,
Em noites escuras, sem nem ver o brilho das estrelas.
E hoje, quando encontro em outros braços os abraços
de amores que me dão chorando o que negou sorrindo,
agradeço-lhe por tanto desamor, em cada verso que faço:
encontrei a paz que mereço, sem requerer, no ato de dar,
sentido inverso ao que dizia, por certo, o amor é lindo.
Com seu desamor que agradeço, você me ensinou a amar!
Por muito tempo, confesso, amaldiçoei seu amor,
Pelo desamor nele contido, por sua imensa perfídia,
Por tantos carinhos negados, pela indiferença a minha dor,
Por tantos beijos roubados, e a meus apelos sua desídia.
Desiludido, jurei a mim mesmo nunca mais amar.
Prometi-me esquecê-la, prometi nunca mais vê-la,
Perdi-me em meus descaminhos, sem rumo, sem lar,
Em noites escuras, sem nem ver o brilho das estrelas.
E hoje, quando encontro em outros braços os abraços
de amores que me dão chorando o que negou sorrindo,
agradeço-lhe por tanto desamor, em cada verso que faço:
encontrei a paz que mereço, sem requerer, no ato de dar,
sentido inverso ao que dizia, por certo, o amor é lindo.
Com seu desamor que agradeço, você me ensinou a amar!