UM VENTO ANTIGO
Faço almofadas de seda azul
Que vem depois do amor da pérola
Um vento antigo toca-me e se desfaz
Para regar o deserto que se fez.
Sentada e em aflição chorei
A chave que abriu o baú no abanar dos pensamentos
Abriu-se o céu e a chuva desceu
Eram as lágrimas em terras secas que morreu.
Prateia a lua que se abre
Para me molhar sem piedade
Terra para plantar despiu-me sem olhar
Tudo se transformou era azul como o mar.
Três elementos me torna árvore em crescimento
O amor, a paixão e o querer do viver que são adubo
Da existência em fios de orvalho nobre
Essa beleza era teu calor que acendia meus sonhos.
Jey lima valadares**itagibá**15-05-2015**09:50