Apelo
Por favor, amor, não permitas que me vá agora,
Diz que ainda é cedo, por favor me detenhas
Me retém em teu leito de onde ainda aflora
O calor, o suave olor de tua pele morena.
Eu te peço, amada, que súplice me peças,
Mesmo mentindo, que não me vá por enquanto,
E com um sorriso, mesmo que falso, terças,
Convença-me a ficar, ou com o teu pranto.
Pega-me pelas mãos, puxa-me volta ao leito,
Cinje-me com tuas coxas, aninha-me em teu ventre,
Enlaça-me em teus braços, acolha-me em teu peito.
E após, quando me vires, então, ao final, silente,
Morto em teus braços, finje que estás adormecida
E deixa que eu parta... para afinal cuidar da vida.
Por favor, amor, não permitas que me vá agora,
Diz que ainda é cedo, por favor me detenhas
Me retém em teu leito de onde ainda aflora
O calor, o suave olor de tua pele morena.
Eu te peço, amada, que súplice me peças,
Mesmo mentindo, que não me vá por enquanto,
E com um sorriso, mesmo que falso, terças,
Convença-me a ficar, ou com o teu pranto.
Pega-me pelas mãos, puxa-me volta ao leito,
Cinje-me com tuas coxas, aninha-me em teu ventre,
Enlaça-me em teus braços, acolha-me em teu peito.
E após, quando me vires, então, ao final, silente,
Morto em teus braços, finje que estás adormecida
E deixa que eu parta... para afinal cuidar da vida.