SUPLICO, NÃO ME MATE!
Quando na loucura sem fogo não julgue- me
Ao lembrar-se de minha vida não se afaste
Se encaixe sem suplicas no olhar perdido
Não me mate em ti quando a morte chegar
Quero abraçar a saudade com adeus.
Não me mate na angustia que aperta o teu peito
Divida comigo a tua dor
Vêm a ausência que resta-me a todo vapor
Sem advertência partiu só sem lembranças
Na carência sinto a saudade que arrebata-me como crianças.
As mágoas deixa o sorriso levar
Eu aprendi que a vida exige um coração para entender
Pequenos acontecimentos que deixam feridas
Cada pessoa que conhecemos deixa a arte dos defeitos
Que devemos aceitar com a prudência e decisão.
Como se eu flutuasse na imensidão da mente
Para com a mão segurar sem nada pedi
Vida espetacular tem nome como o tempo
Não me mate na tua doces palavras em montanhas
Escalando na humildade é paz na espera.
Diante do mistério atendemos o nosso coração
Certas pessoas marcam a chegada e feri a saída
Mesmo assim são alcançadas pela noite em clamor
Torna-se estranho e nada explica
Mas há pessoas que marcam e marcam com lembranças
E desejos de voltar ao tempo e reencontrar sem medo de arriscar.
Recordo e vejo tua face a me consolar
As tuas mãos furação em larvas
Tua boca explosão em desejos feitos
Teu corpo o cobertor que aquece-me
Não me mata, suplico mesmo em minha morte em ti a pensar.
Jey lima valadares**itagibá**15-05-2015**09:14