OLHA PRA MIM...
E vista-se do Pôr do Sol
Após a madrugada fria
Das lágrimas do bem querer
Tão ternas, tão enigmáticas
Incerta é ilusão, dor-maldizer
Das frases que tu dizia
Linhas confusas e indecifráveis
Me confundindo a vida, tal qual fazia
Belas e destiladas, por te perder
Todas mal-entendidas, talvez lunáticas
Um tanto em transe, esse louco Ser
Deixando-te como jamais queria
Na lista, os versos sempre lidos
Olhar ao longe, quando da harmonia
Lábios imersos, fez-me sobreviver
Num delicado estágio, tão pragmáticas
Fazer da tua vida, minha existência
Tratar-te com Amor, Jazia
Em ti, meus beijos incontáveis
Como no Cio, orgasmo e fantasia
Frases já entendidas, a te escrever
Desvirginado o véu, formas estáticas
Esclarecendo a frase ainda não lida
Proporcionando a ti, minha alegria