POR ONDE ANDAS?
POR ONDE ANDAS?
Por onde andas que nunca mais te vi, mulher?
Se estás perto ou distante, não importa!
Responde-me, que baterei em tua porta,
Pois notícias não mandaste uma vez sequer!
Sustentaste-me no deleite de te amar,
Ouve um êxtase, um amor e um encanto,
Mas deixaste desmanchar-me em pranto,
Partiste e nunca mais pude eu te beijar.
Entregavas-me perfumados com afeto
Teus lábios orvalhados de paixões ardentes
Na calada das noites memoráveis e quentes,
Lembranças que da memória jamais deleto.
Permite-me dizer com carinho e doçura:
Tivemos vinhos e degustamos forte paixão,
Levava-te rosas, um maço em cada mão...
Ainda te amo ao extremo de minha loucura.
De egê-sp – do livro poeira e flor vol IV