BRINCANDO NA SAUDADE...
Um dia fui criança,
Brinquei de pega-pega,
Pulei amarelinha,
Corri atrás do lenço,
Enfeitei minhas bonecas,
Dei-lhes nomes bem estranhos,
Como faz toda menina.
Acreditei em Papai Noel,
Pendurei minha luvinha,
Achava tudo colorido.
O mundo lindo e tão seguro,
No beijo carinhoso do meu pai,
Fazendo-me sentir uma princesinha,
Nos cuidados de minha mãe.
Chorei ao cair da bicicleta.
E por tantas bobagens...sem saber,
Que um dia iria crescer,
E descobrir a vida sozinha.
Então conheci crianças carentes,
Pessoas solitárias e dementes,
Doentes e velhos abandonados.
Descobri as guerras do mundo,
E a luta feroz pela sobrevivência.
Senti na pele a dor do desprezo,
Da falta de amor e de respeito,
Lutei e caí...sem raspar o joelho,
Mas senti a alma ferida por dentro,
Amei como me foi ensinado.
Chorei muito por amores terminados.
Dei a luz a três novos seres,
Para lhes ensinar o que aprendi,
Será que vivi...fui feliz....?
Neste momento me pergunto,
Nas asas do mundo será que voei?...
Será que eu já dei o melhor de mim...?
Eu creio que não... falta-me ainda a razão,
Para ter vindo para este mundo absurdo,
Hoje sei apenas que consigo decifrar,
Aquele olhar expressivo do meu pai,
Consigo entender a vazão para tantos sonhos,
E a esperança por dias de felicidade.
Hoje compreendo a saudade que ele sentia,
Dos seus tempos de criança,
Como todos nós já fomos...um dia.
Um dia fui criança,
Brinquei de pega-pega,
Pulei amarelinha,
Corri atrás do lenço,
Enfeitei minhas bonecas,
Dei-lhes nomes bem estranhos,
Como faz toda menina.
Acreditei em Papai Noel,
Pendurei minha luvinha,
Achava tudo colorido.
O mundo lindo e tão seguro,
No beijo carinhoso do meu pai,
Fazendo-me sentir uma princesinha,
Nos cuidados de minha mãe.
Chorei ao cair da bicicleta.
E por tantas bobagens...sem saber,
Que um dia iria crescer,
E descobrir a vida sozinha.
Então conheci crianças carentes,
Pessoas solitárias e dementes,
Doentes e velhos abandonados.
Descobri as guerras do mundo,
E a luta feroz pela sobrevivência.
Senti na pele a dor do desprezo,
Da falta de amor e de respeito,
Lutei e caí...sem raspar o joelho,
Mas senti a alma ferida por dentro,
Amei como me foi ensinado.
Chorei muito por amores terminados.
Dei a luz a três novos seres,
Para lhes ensinar o que aprendi,
Será que vivi...fui feliz....?
Neste momento me pergunto,
Nas asas do mundo será que voei?...
Será que eu já dei o melhor de mim...?
Eu creio que não... falta-me ainda a razão,
Para ter vindo para este mundo absurdo,
Hoje sei apenas que consigo decifrar,
Aquele olhar expressivo do meu pai,
Consigo entender a vazão para tantos sonhos,
E a esperança por dias de felicidade.
Hoje compreendo a saudade que ele sentia,
Dos seus tempos de criança,
Como todos nós já fomos...um dia.