O AMOR QUE HÁ EM MIM
Nos dias atuais, é um não sei o quê que ocorre com poucos privilegiados que de tanto amar tornam-se abobalhados do coração.
Esses raros espécimes, digamos que afortunados, nada esperam ou prometem, apenas tem certezas:
- Certezas de encantos eternos, de dias de colos acarinhados de ternuras;
- Certezas de momentos inesquecíveis, de futuro esperançosos de eternidade;
- Certezas de erros acertados, de momentos vitoriosos de sorrisos;
E entre tantas outras, a mais principal e infalível certeza de que é o amor que alicerça e envolve esse hoje tão raro sentir.
E descobrir esse amor é certamente saber o ter dentro de si e não temer dividir com o outro aquilo que nos vem graciosamente. O que por condição ou opção de cada um e inusitadamente esse sentir tem origem no âmago de cada ser e lá se abastece; dividi-lo, ao invés de diminuir, dobra de tamanho, agigantando-se de tal forma que o próximo passo indubitavelmente é seguir e continuar a dividi-lo incansavelmente.