AMOR DE MÃE
Incomparável, nada lhe supera pela dimensão.
Rompe-se o cordão umbilical no nascimento,
E a criaturinha, num grito de protesto,
Vê um mundo novo que desconhecia,
Já que dormitava tranquilo no útero materno.
Expectativa da mãe que o gerou por 9 meses,
E ao ver o filhinho esbravejando em protesto,
Derrama lágrimas pelo milagre da vida,
Que surgiu como a mais aguardada das esperas,
E num instinto maternal tão próprio das mães,
Oferece o leite materno que dá vida e fortalece,
Que o rebento suga com avidez do seio volumoso.
Afinidades vão surgindo já nas pequenas gracinhas,
E se for garoto vai adquirindo formas mais robustas,
E se garotinha, a graça estampada no rostinho suave,
Não importando para a mamãezinha toda vaidosa,
Sexo, cor, formas perfeitas, mesmo as anomalias,
Que o amor intenso não discrimina, até recrudesce.
Os cuidados vão se tornando estafantes,
Diante de tantas responsabilidades no crescimento,
Pois se tornam ágeis, graciosos, merecem cuidados,
E se uma febre incomoda o corpo crispado de dor,
Não dorme, torna-se vigilante até o raiar de novo dia.
É assim toda mãe que tem amor incondicional,
Acompanhando todo o crescimento cheio de surpresas,
Algumas que despertam gargalhadas pelas traquinagens,
Outras de preocupações por possíveis decepções,
E mesmo nas rebeldias que conduzem à marginalidade,
Não abandona o filho que procurou outros destinos.
O carinho é uma forma de retribuir os sorrisos,
E se afagos vierem na forma de abraços e beijos,
Não se contém diante das reciprocidades amorosas,
E lágrimas de felicidades derrama por esses privilégios,
Ainda mais se lhe entregarem um buquê de flores,
Numa data especial nada comparável ao significado,
O Dia das Mães que todos os filhos vão comemorar.
Minha homenagem ao Dia das Mães.