O NOSSO VERBO AMAR.

Eu gostaria de construir uma história que pudesse descrever o nosso Amor, por um relato de valor pormenorizado, com um cuidado quase paternal, desde que esse material seja tratado como especial, sem indução a melancolia, sem um coração partido, e sim que seja acentuada a sua valia, concernente a sabedoria, de que ela possa começar e terminar com você, que já estaria completa, e qualquer poeta teria uma inspiração para vários poemas, com temas variados e repletos de emoção.

Eu quero começar lembrando o nosso primeiro momento de felicidade, recordando a vontade de te segurar bem perto de mim, na certeza que o fim seria um começo, e a cada tropeço é uma ação ao recomeço. E por cada plano traçado para o nosso futuro, era de um momento maduro nos nossos pensamentos, como se fossem instrumentos do nosso apreço, o endereço singelo da nossa felicidade, aonde o coração ressoa e voa em alacridade, e toda essa vontade de diluir em versos, que sejam imersos em poesias pautadas de encanto, com um canto de eufonia, para que o nosso dia a dia, seja composto de alegria.

E no decorrer de cada encontro desfazer qualquer corrente de desigualdade, e sim para atar com simplicidade através da troca da ternura, com a moldura de carinho e compreensão, uma aluvião de placidez, com a solidez de uma candura, com essa pura emoção que só aumenta a nossa parceria, pela analogia da sublimidade, pela vontade a nos compor, através desse laço com um nó apertado feito do nosso Amor. E não haverá um final, porque afinal a nossa união é derradeiramente perene, com um Silene jardim a nos ataviar, e propagar pelo mundo inteiro essa nossa reflexão, e mostrar com exatidão através dessa escrita, como se recita o verdadeiro verbo Amar.