Ao mar, amar.

Ao mar, amar.

(Poesia sem fim, meio.)

É que eu não sei me comportar

Quando estou a te ver, tento te olhar

Buscando te perceber, notar

E na maioria das vezes me perco

Tentando em você me encontrar

Mas, você de mim sempre foge

E antes mesmo que eu me empolgue

Tu somes, e tenho que procurar

E dentro de mim eu te acho

Apesar de todo o embaraço

Que meu peito estas a passar

E logo então tudo recomeça

Eu sinto falta, tenho pressa

E vou novamente te buscar

Mas, eu não sei o que faço

Dou um sorriso querendo um abraço

Tentando dizer que quero conversar

E esse tempo que é pouco

Para os pensamentos de um louco

Que em você quer se curar

É em verdade um embate

Pois qualquer fim de tarde

Estou em você a pensar

Pois teu sorriso alegra as noites

Alivia as dores que tenho que enfrentar

Tudo em você me conforta

Tu és o meio ou porta

Para o mar que é amar.

NUNES, Elisérgio.

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 06/05/2015
Reeditado em 06/05/2015
Código do texto: T5233310
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