Rosas Campestres.
Trago no peito nossas recordações,
E os delírios das rosas campestres!
Lindos brilhos nas águas ondulantes,
Pois estão nos tempos dos meus lábios.
Enamorada minha carne pranteia,
Arde o meu ser por esta carência,
Vão-se os gritos sangrando saltando,
Por esta minha alma soluçando.
E restam dias em solidões causticantes,
E vertam de amores nos seus carinhos.
Seu espírito sobre mim, me amando!
Nas sombras dos ares, cegos de corações;
Amor, nas manhãs estão os meus desabafos;
Pois, te quero, entre mim, para sonharmos.