Rosas Campestres.

Trago no peito nossas recordações,

E os delírios das rosas campestres!

Lindos brilhos nas águas ondulantes,

Pois estão nos tempos dos meus lábios.

Enamorada minha carne pranteia,

Arde o meu ser por esta carência,

Vão-se os gritos sangrando saltando,

Por esta minha alma soluçando.

E restam dias em solidões causticantes,

E vertam de amores nos seus carinhos.

Seu espírito sobre mim, me amando!

Nas sombras dos ares, cegos de corações;

Amor, nas manhãs estão os meus desabafos;

Pois, te quero, entre mim, para sonharmos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 05/05/2015
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