Confidencialidade: pra sempre é sem prazo de validade.

Minha saudade parece uma eternidade: exige toda a sua diversidade. Por isto quero que nossos erros tenham piedade: pessoa que não erra, não é da humanidade. Que aceitemos as desculpas com sinceridade, pois sabemos que não foi feito pra nós essa coisa de superioridade. É só que às vezes há coisas em nós que não temos vontade, como é o caso da agressividade. Isto poucos conseguem perceber: somente aqueles que veem seres humanos como humanidade, e não como divindade.

Seres humanos erram e às vezes até parece ser uma necessidade, mas é a sobriedade da mediocridade, que é despertada em qualquer personalidade, depois de meses que agridem sua sensibilidade. Não quer dizer que seja maldade, é apenas mais um ser da humanidade, e não divindade.

O amor às vezes parece uma fantasia e não realidade: imaginamos que o amado não possa e nunca tenha outra prioridade. Alguns criam autoridade, outros não conseguem pronunciar as palavras numa boa sonoridade, cada qual na sua modalidade/hostilidade, mas em verdade ninguém está sempre em serenidade. Pelo menos não os que vivem em sociedade.

Depois desta pitada de verdade, pois é a vontade de todos que vivem em sociedade, quero dizer que não quero de você somente amizade, bondade, lealdade e sua felicidade. Quero que sejamos esta unidade, mesmo que de vez em quando apareçam atitudes que parecem maldade. Eu te amo como pessoa e não como divindade. Eu disse que te amaria pra sempre, e o meu pra sempre é sem prazo de validade.

Ramon Catarse
Enviado por Ramon Catarse em 05/05/2015
Reeditado em 06/05/2015
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