Cântico de Jubilo
Cântico de Jubilo
Nos braços ternos que abrandam a dor
Afagam carinhosamente a pele lancinada
O medo foge, como pássaros em revoada
E em oníricos vales, descansa o sonhador
Abranda o cansaço em subida montanhosa
Dos vales sombrios que revelam o medo
Nos abismos que inspiram terrível medo
Surge então tua mão cândida e amorosa
E acalentado em teu seio acolhedor
Revela em lágrimas seus agradecimentos
Sublime guardiã em todos os momentos
Cantando em jubilo esta canção de amor
Eduardo Benetti