PLENA...
 
Plena a alma que ama
anunciando sentimentos em cantos,
reverdejando as velhas ramas
espargindo cores em encanto.
 
Canta a essência imortal
sons límpidos de sensibilidade,
feliz é o simples mortal
que conhece amor em intensidade.
 
A solidão nunca avança,
tristeza é sempre represada
pela barragem da esperança,
preservando a fusão conquistada.
 
Sonhos cruzam desertos e vendavais,
florescem puras e serenas
sementes de almas iguais.
 
Sinfonia silente e universal
seca o pranto, desfaz dores,
aflorando tempo de paz real.
 
 
 
12/06/07
 

Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 12/06/2007
Reeditado em 27/10/2009
Código do texto: T523105